Britânico quer que cientistas ressaltem potencial catastrófico do problema.
Para ele, redução global de 50% das emissões de carbono é o ideal.
Em um relatório de 2006, o economista alertou que a falta de ação climática poderia causar problemas econômicos equivalentes aos da Grande Depressão na década de 1930.
Com um aquecimento superior a 2 graus Celsius, centenas de milhões de pessoas teriam menos acesso à água; com 3 graus Celsius, a produção mundial de alimentos deve diminuir, segundo relatório de 2007 de uma comissão científica da ONU. O professor John Schellnhuber, do Instituto Potsdam para a Pesquisa do Impacto Climático, disse, antes de Stern, que um aquecimento de 5 graus Celsius significaria que o planeta só teria condições de abrigar uma população 1 bilhão de pessoas inferior à atual.
A definição de um novo acordo climático global, para vigorar a partir de 2013 depende em grande parte de os países em desenvolvimento aceitarem medidas para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa. O tratado deve ser discutido no final do ano em Copenhague. Stern disse que os países ricos deveriam aceitar uma redução de 80% das suas emissões até 2050, e que em nível global a redução deveria ser de 50%.
"Por 1% ou 2% do PIB global, podemos manter as concentrações (de carbono na atmosfera) abaixo de 500 partes por milhão, e baixar a partir daí", disse Stern. "Isso diminuiria a possibilidade de um aquecimento de 5 graus Celsius para apenas 2% ou 3%. Soa bastante bom para mim. Podemos fazer um seguro bastante poderoso."
Fonte: G1.com.br
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